Com o nível do rio Itajaí-Açu diminuindo e água deixando as vias transitáveis, moradores começam a acessar seus imóveis para contabilizar os prejuízos deixados pela enchente, a 2ª maior da história de Rio do Sul, e iniciar os trabalhos de limpeza. Muitos móveis, entulhos e sujeiras tomaram conta das ruas. Mas o trabalho segue com a apreensão da população pela volta das chuvas e pela expectativa do nível do rio voltar a subir.
Enquanto isso, muitos moradores buscam formas para retomar suas vidas e minimizar os prejuízos. Pedidos de doações e apelos de ajuda são frequentes pelas redes sociais. Muitas pessoas, e até algumas empresas, estão recorrendo a campanhas de arrecadações de recursos pelas Internet, as populares “vaquinhas”. O objetivo é juntar recursos para enfrentar os próximos meses.
A Prefeitura de Rio do Sul também faz apela por doações para aqueles que tiverem condições de contribuir. A orientação é para que os donativos sejam entregues na Obra Kolking Estadual, no bairro Canta Galo. A maior necessidade são alimentos e produtos de limpeza, mas há pedido também para doação de colchões e cobertores.
Desalojados e desabrigados em Rio do Sul podem preencher cadastro
A Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Rio do Sul abriu um cadastro para as pessoas que estiveram ou que ainda permanecem desalojadas ou desabrigadas por conta da enchente. A secretaria informa que o objetivo é levantar as necessidades da comunidade e ajudar no direcionamento de doações.
O cadastro é feito apenas pela internet, acessando o site da prefeitura.
A Prefeitura informa também que o preenchimento do cadastro não é uma garantia de recebimento das necessidades que foram informadas no formulário, mas que servirá de ajuda para o município estimar o que a população está necessitando nesse momento e buscar recursos para isso.
O cadastro é por família, então apenas um membro precisa preencher, desde que as informações respondidas contemple todo grupo familiar.
Essa matéria está em atualização