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Cinco meses após enchentes, comportas da barragem de José Boiteux passarão por manutenção

Técnicos da Celesc irão realizar os serviços de manutenção na barragem
Barragem de José Boiteux

Segundo informou a Defesa Civil de Santa Catarina, vai começar nesta quinta-feira (21/03) a manutenção das comportas da barragem de José Boiteux. A ação ocorre cinco meses após uma série de enchentes que atingiu a região no final de 2023, Rio do Sul registrou a 2ª maior enchente da história.

Os serviços de manutenção serão executados por técnicos da Celesc, estatal controlada pelo governo do Estado e que tem experiência com barragens de geração de energia. Será feita uma avaliação inicial pelos profissionais e, depois, serão retiradas das peças que precisam de manutenção nas duas comportas.

Entre as medidas necessárias está a remoção do cilindro de uma comporta emperrada desde 15 de outubro. Na data, o governo do Estado foi abrir as duas comportas, após a barragem chegar ao limite da capacidade de armazenamento, porém uma delas não se ergueu mais.

A Defesa Civil justifica que as peças não foram retiradas antes devido ao alto risco de inundação da casa de máquinas e também porque o nível do rio não estava adequado para a operação. A expectativa é de que os trabalhos sigam até a sexta-feira (22/03).

A barragem

Em operação desde 1992, a barragem de José Boiteux é a maior barragem de contenção de cheias do país, com o volume de 357 milhões de metros cúbicos de água. Construída no Rio Hercílio, ela é a principal ferramenta de contenção de cheias do Médio Vale do Itajaí. Desde o início da obra até hoje é alvo de impasse que comprometem a manutenção e o pleno funcionamento da estrutura.

A barragem foi construída dentro da Terra Indígena Laklanõ Xokleng, demarcada legalmente, grande impasse e fonte dos problemas. Por consequência, quando chove, a área é inundada, moradias são afetadas e a comunidade fica ilhada. Uma decisão judicial já definiu as obras compensatórias a serem feitas pelo governo do Estado, mas ainda não saíram do papel.

Inconformados com a espera em 2005 e em 2014, os moradores das aldeias invadiran a estrutura, que sofreu depredações e está sem maquinário para operar as comportas de forma regular.

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